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lab cenas locais


imagens ©Daniel Caballero
Cerrado
Infinito
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Coordenação: Daniel Caballero
Surgimento: 2015
Locais de ocorrência: Praça da Nascente, Pompéia, Zona Oeste (ativo); Jardim das Camélias, Zona Leste (desativado); Borda do Caaguaçu - Jardim Paulista (ativo); Casa das Caldeiras, São Paulo, SP (desativado)
Site: www.cerradoinfinito.com.br
Cerrado Infinito é um experimento de recriação de uma paisagem de cerrado dentro da área urbana pública da cidade de São Paulo. Idealizado por Daniel Caballero no ano de 2015, o projeto tem como objetivo principal resgatar e recriar a paisagem original do cerrado paulista, significativamente impactada e reduzida devido à urbanização.
Atuando como uma iniciativa artística e ambiental, o projeto visa resgatar esse bioma em risco, mapeando sobreviventes, coletando mudas, promovendo ações de plantio coletivo, bem como criando trilhas de cerrado e espaços de convívio. Ao recuperar a paisagem através da biodiversidade local, Cerrado Infinito também recria, em diferentes áreas da capital, a visualidade dos extintos Campos de Piratininga.
O projeto também inclui uma dimensão política, propondo reflexões sobre descolonização, paisagem e demonstrando como intervenções artísticas podem também servir para conscientização e ativismo ecológico. Cerrado Infinito nasceu na Praça da Nascente, no bairro da Pompeia e foi expandido para outras áreas como a Escola Estadual Jardim das Camélias. A depender da localidade onde atua, o projeto também promove atividades que envolve membros da comunidade através de mutirões de plantio e ações educativas, ressaltando a importância de preservar e valorizar a vegetação nativa do cerrado dentro do contexto urbano. Para o artista, “trata-se, entre outras coisas, de tomar ciência das histórias do nosso desenvolvimento e destruição, trazendo à frente a importância dessa pequena área de cerrado que já ocupou mais da metade da cidade. Se a cidade de São Paulo é um modelo de desenvolvimento para o resto do país, Cerrado Infinito não deixa de ser um anti-monumento involuntário, a nossa inabilidade de evitar a destruição dos biomas e da nossa identidade com a paisagem natural”.
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